Afinal, qual é o papel do Big Data na gestão de riscos?
O mercado de Big Data brasileiro cresceu mais de 26% em 2016. No mundo, a estimativa é que este capital chegue a U$187 bilhões em 2019, e isso se deve às empresas que investem nessa tecnologia para melhorar seu planejamento estratégico e o atendimento dos seus clientes.
Devido ao grande volume, variabilidade e variedade de dados, a utilização do Big Data na Gestão de risco revolucionou o setor, reduzindo custos e evitando fraudes. Diferentemente do Small Data, o Big Data permite o cruzamento de dados estruturados, não estruturados e semiestruturados, criando análises preditivas de padrões, podendo gerir desde a possibilidade de cessão de crédito, até a compra de ações na bolsa.
Neste post, falaremos sobre as principais ferramentas e usabilidades do Big Data na Gestão de risco. Continue a leitura para descobrir quais são elas e como usá-las para proteger o seu negócio!
Como o Big Data pode auxiliar no risk management?
Segundo Renato Fiorini, especialista em gerenciamento de risco do SAS Institute, a maioria das instituições financeiras brasileiras não utiliza soluções de Big Data na gestão de risco — e o quadro não é muito diferente no exterior.
Independentemente do tamanho da instituição, a adoção de processos e análises de dados mais abrangentes é um fator crucial na modelagem de gerenciamento de riscos da carteira de crédito de uma organização.
Isso quer dizer que, assim como o Big Data pode ser utilizado em ferramentas de gestão do perfil comportamental de cliente, voltado a ações de marketing e planejamento estratégico, ele também pode ser usado para medir possíveis graus de inadimplência entre tais perfis e definir qual é o índice de risco com o qual uma Instituição financeira pode atuar no mercado.
Essa enorme quantidade de informação deve ser analisada de forma ágil para que as instituições possam tomar ações efetivas. Posso conceder crédito a esse perfil de cliente? Devo investir nessas ações da bolsa de valores? Qual a liquidez mínima que minha instituição deve garantir em caso de grandes quebras (como na crise de 2008)?
Essas são apenas algumas das perguntas que podem ser resolvidas a partir de uma apurada coleta e análise destes dados. Contudo, a escolha das ferramentas corretas também influencia diretamente nestes resultados, portanto, é necessária a escolha da ferramenta correta para o perfil da organização.
Como realizar as análises de forma precisa?
A análise da expertise de profissionais de Business Intelligence e TI, das soluções utilizadas para a análise de dados e das interações e responsividade com ferramentas utilizadas pelas empresas são cruciais no sucesso de uma estratégia de Big Data na gestão de risco.
Integração com ferramentas de análise de risco
A sobrecarga de sistemas através do envio de um grande volume de dados (stress test) é uma solução usada para garantir a performance, a estabilidade e a funcionalidade de ferramentas de depuração de dados. Ferramentas como WebLoad e webpagetest são utilizadas para tal fim.
Integração com bancos de dados de terceiros
A FINCAD, empresa internacional especializada em risk management, é um dos grandes exemplos de integração de bancos de dados úteis para a gestão de risco de instituições financeiras. O software dessa empresa permite analisar portfólios de valores imobiliários, taxas de juros, câmbio, commodities, carteira de crédito e de capital próprio, além de outras operações financeiras variadas.
Agilidade na capacidade de análise de risco
Empresas e bancos podem demorar de 12 a 18 meses para modificar processos de suas operações. Isso significa que uma instituição pode registrar prejuízo durante mais de um ano somente pela dificuldade de implantação de padrões mais eficientes.
Adotar sistemas com agilidade de processamento e cruzamento de dados pode diminuir esse tipo de delay para uma média de 3 meses, minimizando os prejuízos causados por bancos de dados e processos desatualizados.
Como é o mercado do Big Data na gestão de risco?
Gerenciamento e identificação de fraudes, gestão da carta de crédito, identificação de lavagem de dinheiro, simulações de hipotecas, medição do risco operacional, entre muitas outras possibilidades, são alguns dos benefícios do Big Data na gestão de risco.
Essa área prevê um mercado em franco crescimento, com várias oportunidades de negócio e carente de profissionais de qualidade. Por isso, vale a pena conhecer e investir mais em Big Data!
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